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Na altura Cascais era uma aldeia piscatória, hoje a dia uma metrópole a fervilhar de actividade cheia de turistas e gente enriquecido depois 1974. (Espécie de Knokke -Zoute )
Na minha primeira visita tudo me fazia encanto, lembro me de Cascais mais que tudo, o sol inverno do mês de Dezembro, a intensidade do sol obrigava-nos a desabotoar os casacos. Um sentido inesquecível para nórdicos que somos.
Cascais, dispõe sobre encantos peculiares a admirar a fortaleza, as mansões antigas, as pastelarias, as ruas e suas lojas, e, claro não falta na minha lista a boca de inferno. A praça de Camões outro sítio na cidade onde se pode gozar do ambiente local. Desfrutando uma bebida fresca na esplanada e entretanto aproveitar da sombra de um toldo grande e O canto de um músico ambulante aumenta a sociabilidade desta praça.
O músico ambulante aproximou a nossa mesinha com um balde na mão.
-têm uma moeda para a música. Por favor
-o senhor é do Brasil? Perguntava -eu.
Um sorriso de dentes como pérolas brancas apareceu no rosto.
-Não ,não senhor, sou de uma raça mais pura, sou de Angola .
A todos os homens esquecidos nos campos de Flandres
Não sabia nada sobre a contribuição portuguesa à grande guerra,
até ao dia que encontrei no centro de Gante à beira do rio Escalda, o rio corre pela cidade, uma placa comemorativa pendurado discretamente à fachada de uma mansão. A minha curiosidade foi estimulada para saber mais sobre o envolvimento dos portugueses. Embora no início só encontrasse apenas três frases na internet, três frases na internet por quantos filhos portugueses que perderam a vida!
As primeiras tropas do Corpo Expedicionário Português chegarem no fim do Outubro 1917 levam três meses de barco e mais três dias de comboio de Brest até à frente na Flandres. A guerra já se prologou três anos. A região do rio Yser (Flandres) ficava completamente inundada. Por mandado militar, um guarda de comportas (Karel Cogge) tinha aberto as eclusas. As terras abaixo do nível do mar inundavam e durante quatro anos a maré ficará submergir dia após dia os prados baixos e tinha com objectivo militar, parar a marcha dos alemães.
O museu da grande guerra de Ieper fundado como um lamento intenso contra a guerra, é um discurso para uma paz eterna no mundo inteiro. Vale a pena visitar o museu de Ieper Nada lhes tiveram poupado, o frio, a humidade, o fedor, a fome, os ratões, a doença, a guerra e sobretudo o disfarçado gás químico lançarem morte e desgraça sobre os soldados aliados.
Portugal envolveu-se, depois, em combates em França
4 De Abril, as primeiras tropas portuguesas entram nas trincheiras. É morto o primeiro soldado português em combate, António Gonçalves Curado.
A lista vai estar longe, afinal 1643 militares portugueses morreram na grande guerra e estão sepultados no cemitério português de Richebourg.
Velen onder ons weten niet dat ook portuguezen meevochten in de eerst wereldoorlog ,hieronder bijdrage van Afonso met de juiste aantallen van legereenheid en gesneuvelden mijn dank voor deze bijdrage "Para que a historia seja mais perto da verdade."
As primeiras unidades do Corpo Expedicionario Português chegaram a Brest no principio do mês de febreiro 1917. Os efectivos Portugueses em França foram de 55 138 homens (3 429 oficiais, 3 051 segentos, 5 398 cabos e 43 260 praças). Desses homens 2 086 deixaram a vida na frente Europeia e estão hoje sepultados como ségue: - 1831em Richebourg, -44 em Boulogne sur Mer, -7 em Flandres, -3 em Portugal e -201 desaparecidos ou sem sepultura. Cordiais saudações escrito por Afonso
A Costa da Caparica tem mais a oferecer que praia, sol e mar, também o interior tem coisas lindas, infelizmente desconhecido pela maioria das pessoas. É um maravilho, na madrugada iniciar um passeio dentre os campos bem amanhados. Subir a arriba à descoberta a Mata dos Medos. Sentir Lá em cima do área protegido os cheiros do rosmaninho e tomilho silvestre, ouvir em silêncio os gemidos dos pinheiros quando o vento passa, o som do mar ao longe e sobretudo estar apanhado pela miragem espectacular sobre os campos, as dunas, a praia e o oceano. Se seguir o caminho fará um encontro inevitável com o convento e jardim dos Capuchos da ordem de S. Francisco, principalmente amado pelos casais novos para tirarem as suas fotografias de matrimónio e também por ser um bom miradouro sobre a Arriba fóssil. A Arriba está interrompida pela estrada que liga Costa da Caparica com Lisboa, mas, uma vez ter vencido este dificuldade, lá espera uma caminhada com coisas inesperadas a descobrir, como, escondida atrás a falésia uma fortaleza abandonada , uma granja e o mal cheiro do suíno na pocilga , um rebanho de cabras e ovelhas ou na beira do caminho os ossos gigantescos de uma animal que já talvez estivesse enterrada, quem saiba, por quantos milénios no solo erosivo. No vale dentre a terra poeirenta e pinheiros altos corre uma sinuosa corrente de água, passa à rente pela Quinta da ribeira que domina a paisagem. Se continuar a vereda até ao fim do vale chegará a Trafaria, onde o Tejo se faz ao mar.
Costa da Caparica is meer dan strand zon en zee ook het achterland is de moeite voor een mooie wandeling met onverwachte ontmoetingen .
Mijn nonkel Ben de broer van mijn moeder verloor het jonge leven door de agressie van de bezetter op de vermaarde vlaamse velden Waar duizenden maal duizenden hem hebben vooraf gegaan. Belgen, fransen duitsers , engelsen zelfs portugese zonen Hij ligt er niet alleen op de vermaarde vlaamse velden aan de prijs van zijn leven, de vrede voor anderen de broer van mijn moeder Mijn Nonkel Ben, die ik eer.
No século dezasseis Antuérpia tinha relações comerciais com o mundo inteiro e a cidade era um centro financial e cultural, estava completamento aberta para aceitar o que é que o mundo lhe tinha a oferecer. Sobretudo o progresso da cidade caiu junto com a expansão dos Portugueses (descobrimentos)
Na cidade tinham algumas dinastias de origine português e judaico controlo sobre a importação do Norte ou exportação para o Brasil. O Ximenes, o Rodrigues de Évora e o Gomes de Elvas todos em si parente eram negociantes requintados e mecenas, os parentes tinham fixado residência nas capitais como Lisboa, Madrid, Roma e em todo o império mas os pais viviam em Antuérpia. Prestavam serviços para os reis da casa de Avis e depois para Habsburgos espanhóis e portugueses. Não obstante, não só comerciantes mas também obras de mão se instalaram em nossa região
Numa altura que Hoboken era um lugar fora da cidade de Antuérpia tem de ter vivido lá uma comunidade portuguesa de gente comum à beira do rio Escalda. Uma comunidade em que habitavam mesteirais (vários ofícios) e suas famílias e também veteranos do exército vindo do acampamento militar sob a direcção dos odiados espanhóis. Na hoboken não há provas arqueológicas encontradas mas ainda o bairro chama-se " portugesehoek" (bairro dos portugueses) e existe lá uma rua com o mesmo nome "Rua dos portugueses."
Mais engraçada para contar é sobre uma coisa linguística, a saber uma palavra flamenga e típica usado na região de Antuérpia " Amaai " significa em português quase o menos "ah que coisa "esta palavra vem de uma corrupção da linda palavra portuguesa "a mãe" (amaai pronunciado numa maneira idêntica).Não vou entrar em pormenores como a palavra entrou em nossa língua mas indica que a comunidade portuguesa do século dezasseis deve ser bastante importante que ainda um nome de um bairro apontar para a presença deles. In de 16 eeuw vestigde een portugese gemeenschap zich in hoboken ,getuigen de naam portugezenhoek en ook het antwerpse woord amaai is een afgeleide van het portugeze woord a mãe
O destino favorito para os portugueses e estrangeiros é o litoral de Portugal e, mais que tudo o Algarve. Mas quando estiver farto de praias e hotéis cheios, esplanadas invadidos pelos turistas barulhentos, ou mais uma vez uma noite em branco por causa da música alta de uma discoteca ao lado do hotel. Então, convido para imaginar que está de férias no Minho durante o mês de Setembro.
Eu escolho para si uma povoação pitoresca S. Lourenço de Touvedo que se situa numa vertente com em baixo no vale o sinuoso rio Lima. Cá onde o ambiente é sempre verde, onde as andorinhas cada momento podem voar no céu limpo e onde no tempo de vindima os pimpolhos estão cheios de cachos sazonados, deva deixar qualquer um adormecer a alma.
Significa pouco S. Lourenço de Touvedo, só tem uma igrejinha e em torno umas casinhas, construídas em pedra e madeira. Em várias não há sinal de vida e algumas casinhas são reconstruídos para os veraneantes eventuais no futuro. Mas apesar a falta do conforte moderno pode aproveitar do ar limpo, dos campos verdes, habituado com uma diversidade de animais e bichos que só os conhece da televisão. E o que é que dá mais sossego que o som de água marulhado durante um caminhada no vale ao pé do rio. Não quer ser o vidente mas tenho a certeza que o minúsculo lugarejo o S.Lourenço de Touvedo vai ter no futuro próximo conhecer um destino como aldeia de férias. Ir a praia é uma coisa boa, mas as vezes a tranquilidade da natureza vale mais do que ouro. Dit plaatsje gaat een mooie toekomst tegemoet als vakantiebestemming voor mensen die de rust verkiezen boven de drukte van de stad.
Noscafora chegada dos primeiros portugueses à Flandres(Bélgica ) remonta ao final do século XII. D. Teresa, filha de D. Afonso Henriques, casa com Filipe da Alsácia, Conde de Flandres. Com o casamento passou a chamar-se Matilde e instalou-se primeiro em Furnes e depois em Bruges. Alguns anos mais tarde, o seu sobrinho D. Fernando, filho de D. Sancho I, casou com a princesa Joana, filha de Balduíno IX, Conde da Flandres e do Hainaut. Estes dois casamentos trouxeram até à Flandres muitos portugueses que ali se instalaram, sobretudo como comerciantes.
Três séculos mais tarde, novo casamento real aproxima portugueses e belgas. A bela Isabel, filha de D. João I, casa com Filipe, o Bom, Duque da Borgonha, o qual, pelas suas conquistas territoriais, conseguiu unificar vários estados que mais tarde deram origem ao Reino da Bélgica. O romance entre os dois apaixonados inspirou os artistas da época, entre os quais o célebre Van Eyck, que pintou o retrato da princesa. O casamento, em grande pompa, realizou-se em Bruges e deu origem à Ordem da "Toison dOr". Na comitiva da princesa Isabel vieram 2000 portugueses, que se integraram e vieram a ocupar posições relevantes na vida social, cultural e económica da cidade onde dispunham de certos privilégios.
Com a perda da importância económica de Bruges no final do século XV, devido ao assoreamento do seu porto, a actividade económica e portuária transferiu-se para Antuérpia. Com essa transferência mudou-se também a colónia portuguesa, que ali continuou a beneficiar dos privilégios que tinha em Bruges. Os portugueses salientavam-se sobretudo no comércio e na finança. Alguns deles, como é o caso de Simão Rodrigues de Évora, foram pessoas influentes na sociedade local e grandes mecenas, tendo ajudado artistas da época como Otto Venus e Rubens, pela aquisição de várias obras. É também nessa altura, em 1499, que é criada a Feitoria de Portugal em Antuérpia, que, entre outras, desempenhava funções consulares. Pode pois dizer-se que o Consulado de Portugal em Antuérpia tem 500 anos de existência.
Depois da emigração de sangue real, chegaram os humanistas, distinguindo-se Damião de Goes que foi Feitor em Antuérpia e catedrático em Lovaina, onde ajudou a população local a defender a cidade contra as tropas francesas. No séc. XIX, Almeida Garrett foi o primeiro Embaixador português junto do Reino da Bélgica. Já no séc. XX, Vitorino Nemésio criou o curso de português na Universidade livre de Bruxelas. Há ainda que referir os soldados que vieram ajudar a defender a liberdade aquando da primeira guerra mundial, tendo alguns milhares deixado a vida na célebre batalha da Lys. Mais recentemente, todos aqueles que com o seu trabalho ajudaram e continuam a ajudar a desenvolver a economia belga.
Tekst is van Guilherme Costa(vas-y.be) Indien u meer informatie wil over portugezen in belgië klik hieronder ook deze geschiedenistekst is in het Frans beschikbaar Bij noscafora