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Quando cheguei em Arrifana me Lembrava uma anedota gira.
A pastelaria " Arrifana"em Costa de Caparica era muito nova de decoração alegra, com os letreiros dos bitoques e dos hambúrgueres por cimo do balcão.
Entrei neste estabelecimento e escolhei um bife Arrifana assim como o snackbar chamasse .
Infelizmente,li o nome errado pois pedia um bife africano.A graciosa empregada de origem deste continente desatou a rir. Mesmo eu, tive de rir com o meu lapso.
Ik bestelde bife africana in plaats van Arrifana ,het meisje met afrikaanse roots achter de toog kon er heel hard mee lachen.
Queria ressurgir como um maço de poemas, escrito na língua materna de Camões de qual sou amante. Além, nas terras lusófonas, encontrarei sempre um leitor ou um ouvido dócil que tal prosa saiba apreciar. Pois esses poetas são os heróis, pertencendo ao orgulho nacional. Poemas deslumbrantes que muitos sabem de cor ou foram imortalizados pelos fadistas.
Eh! Alguém abrira uma das minhas páginas e declamava entusiasta:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
são lágrimas de Portugal."
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Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pesoas
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Gedichtenbundel
Ik zou willen terugkeren als een gedichtenbundel , in de moedertaal van Camões geschreven waarvan ik zoveel van hou .Ginds in de portugees sprekende landen zal ik wel altjd een lezer of een gewillig oor hebben die zulk proza weet te waarderen .Want deze dichters zijn de helden en behoren tot de nationale trots . Schitterende gedichten die velen van buiten kennen of onsterfelijk werden gemaakt door fado. Eh! iemand had een van mijn bladzijden geopend en las bevlogen een gedicht voor:
"Oh! zoute zee hoeveel van jouw zilte smaak zijn tranen van Portugal".
de stranden van Arrábida zijn bitter mooi met een altijd kalme zee en half subtropisch klimaat
A Serra da Arrábida abriga pequenas enseadas de areia branca e, apesar de estar à porta do Oceano, o mar aqui quase não tem ondas. Desafio nº 71 – frases de 2 a 12 palavras
Ainda adolescente.
Nossa querida Shiba. Tem apenas um ano. Inesperadamente revelou-se o cio precoce. De providência, fechámos as eventuais saídas. Ai, Shiba fez-nos corar, comportava-se muito estranha. Como um pano movia-se descarada sobre o chão. No parapeito olhava com ternura para os gatos vizinhos. Felizmente o cio não durou e recuperámos a bichana gaiata. Não obstante crescia a presunção obstinada que a Shiba estava grávida. Num dia, a suspeita foi confirmada, deu à luz quatro tigrados encantados.
Desafio nº 18 – palavras proibidas: não que mas pois como verbos:estar + ser
O Hospital
Olhe para este quadrinho pintado à mão. Um artista criou com pequenas pinceladas azuis uma ocorrência invulgar. A ação desenrola-se numa sala abóbada, há cubículos de cortinas fechadas em linha. Obviamente um hospital medieval. Dois homens levaram o ferido numa maca. Em consequência duma estaca atravessada na perna, sofria dor insuportável, entretanto um frade examina-o cuidadosamente. O fim da história ignoro, só sei os cirurgiões já tiveram a sabedoria necessária para tratar chagas vivas.
Een tegeltje vertelt soms veel, Hier zie je een man liggen met een staak dwars doorheen zijn been .Het speelt zich af in een mideleeuws hospitaal. De hulpverleners zijn duidelijk in paniek . Hoe het afgelopen is met de ongelukkige ,dat kan ik U niet vertellen .
Caro visitante deixe um comentário e faça-o porbaixo de cada texto,
"Afinal, era só um ovo de Páscoa e não um ovo de Fabergé".
Quereria recuperá-lo, mas,
coitado de mim!, o lambão ladrão só deixou pedacinhos da casca.
Os ovos de Páscoa de Carl Fabergé são os mais caros do mundo e considerados até hoje verdadeiras obras-primas da joalharia. Um requinte que lhe valeu a preferência dos czares da Rússia.
Participe em Histórias em 77 palavras
Desafio Nr39
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Ovo!
"Ei" Noemen de Portugezen ovo,
en hun buren zeggen HUEVO.
"EGG" begrijpt de hele wereld
"YUMURTA " enkel de Turken.
Maar wat mij het meest intereseert
wie de dief is geweest welke mijn gevuld ei met pralinen
heeft gestolen .
En zeg mij niet , zoals de politie mij antwoordde ,
"uiteindelijk was het maar een Paasei en geen ei van Farbergé".
Toch zou ik haar graag terug hebben .
Maar spijtig voor mij ,heeft de gulzegaard van een dief
Arrumando o sótão, o dono encontrou uma moldura pequena com a imagem desconhecida do seu pai. Contente, meteu-a no bolso interior. O que não tinha observado foi o facto que se tivera refletido a sua própria imagem num espelhinho. Briga em casa, a esposa invejosa detetou por acaso a moldura no casaco. Atemorizou-se indignada e vociferava:
― Na sua idade avançada está a enganar-me com uma outra mulher. Ai Jesus! Ainda se ela fosse bonita, mas tão feia.
°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°° De zolder opruimend,vondt de huiseigenaar een kadertje met een onbekende foto van zijn vader.Tevreden stak hij het in zijn binnenzak. Wat hij niet had opgemerkt was het feit dan hij zichzelf in een spiegeltje zag.Ambras in het huishouden zijn jaloerse vrouw vondt het kadertje . Zij schrok verontwaardigd en tierde . Op jouw leeftijd mij nog bedriegen met een andere vrouw .Ach! was ze dan nog mooi geweest ,maar zo lelijk.
Numa noite abafada, havia uma vez um mosquito gordinho, estudante de acupunctura que ia buscar alguma companhia para, juntos, se entregarem a fartas libações sanguíneas. Quando passou pela porta do quarto, viu voar, em torno de um casal dormente, uma esbelta espécie de melga e deu meia-volta. Infelizmente, já manifestamente vencido por tanta beleza, atou-se-lhe a voz na garganta e só pôde balbuciar:
– Zzizza!
E a fêmea respondeu-lhe, com voz lasciva:
– Oui, Ziza! C´est moi.
– Ccaucaucautela!
Zás!
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Klets! Op een zwoele nacht ,was er eens een mug . Student acupunctuur die op zoek ging naar gezelschap,om samen zich te voldoen aan een bloedige slemparty . Toen hij de deur van een slaapkamer passeerde zag hij rondom een slapend koppel een slank mugje zoemen en keerde op zijn stappen terug . Geheel overdondert door haar schoonheid ,bleef zijn stem in zijn keel steken en kon enkel stotterent zeggen: -ZZizza! En het vrouwtje mug zei heel verleidelijk -Oui ,Ziza ! Cést moi . -opopgegepapast -klets!
A falcoaria Era uma vez um Xeque de Oman. Gostava muito de caçar com o seu falcão. Um dia, depois duma reunião fatigante sobre a importância da equitação, o Xeque convidou o ministro de desporto de Dubai para relaxarem no parque do seu castelo magnífico durante uma demonstração de falcoaria. Porém o dia terminaria num conflito diplomático. O falcão, provavelmente sem fome, em vez de apanhar presas, arrancou com as garras a peruca daquele ministro furioso e levantou voo.
Valkenjacht Er was een sjeik van Oman .Die ontzettend hield van de jacht met zijn valk; Op een dag ,na een vermoeiende bijeenkomst over paardrijden . Nodigde de sjeik de minister van sport van Dubai uit om te relaxen in het park van zijn prachtig paleis tijdens een demonstratie van de valkenjacht . Echter de dag zou eindigen in een politieke rel.De valk , waarschijnlijk niet hongerig ,in plaats van een prooi te pakken rukte met zijn klauwen de pruik af van de woedende minister en vloog weg .
Uma guerra é sempre a mais cruel maneira de matar inocentes Seis anos de sofrimento na Síria
fuga numa jangada de papel no mar de breu o vento nunca está a favor somente rumo morto para se ser imerso como um mergulho duma pena a fim de conter neste nivel um outro relato numa página que ainda seja desconhecido para mim
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Een gasaanval doet hen even zwijgen ,zij die bootvluchtelingen van deze vrede oorlog afschrijven als illegalen ,profiteurs en nog andere verontschuldigingen om hen niet te helpen .Gelukkig denken wij er allemaal niet zo over.
vlucht In een papieren boot op een inktzwarte zee zit de wind nooit goed mee enkel richting dood ondergedompelt worden als de dip van een pen om een nieuw verhaal in dit vlak te vatten op een bladzijde die ik nog niet ken
ik hoorde plots die merel fluiten een liedje zo helder ,zo klaar en dacht gelijk ,ik moet naar buiten voorbij de winter, hier is het voorjaar het nieuwe leven van moeder natuur de krokus groet verlegen ,de narcis van de morgendauw tot ´t avonduur zonneschijn wat heb ik jou gemist over het weiland en het veld overstemmen paasklokken t kindergejoel niet te temperen dat jong geweld gekoesterd, warm ,vredig lentegevoel
Jos vanderhoven
Primavera
Num aí ouvi aquele melro cantar uma cançoneta tão subtil, tão pura e ao mesmo tempo pensei, devo sair terminado o inverno, aqui se apresenta a primavera a renovada vida da mãe natureza o croco saúda envergonhado o narciso do orvalho matinal até o toque de recolher Ó soalheira o que te faltei sobre o prado e o campo os sinos de Páscoa cobrem as vozes das crianças não está a amenizar este reverdecimento, acarinhado, quentinho, manso sentido da primavera
O blogue "Histórias em 77 palavras". Quem ignora? Mesmo além das fronteiras de Portugal, sabe bem encontrá-lo. Ora, são desafios para todas as idades. Somente necessita um pouco de audácia e mente aberta. Seja breve e conciso. Uma palavra a mais ou sintaxe errada será desempanada mais rápido do que uma declaração de furto no posto de polícia. Participe! E sempre será recompensado pela sua contribuição literária com um encorajamento amigável. Adoro este mundo das 77 palavras.
Onde está o tempo, quando os blogues se formaram com a velocidade transónica das estrelas? Em grande número, cada dia milhares blogues transmigravam da internet. Não sei quantas destas estrelas transcendentes já desapareceram no buraco preto. No entanto, no firmamento ainda se encontram astros singulares que transluzem um clarão mais brilhante que outros , transmitando as suas mensagens para humanidade .
Adoro visitar todos os astros da língua portuguesa
Carregue nas estrelas para dar uma visita ao.
AVOGI - ANJO DA ESQUINA-ART AND KITS
De glans voor het bloggen is er voor velen af ,en het is duidelijk dat het bloggen nog maar weinig emoties kan opwekken , behalve dan de ergelijke reklamenvallen . Velen hebben er dan ook al de brui aangegeven en velen zullen volgen . Ik weet eigelijk niet waarom ,maar ik blijf nog even,.
Desafio nº 117 – uma história para ajudar a combater a psoríase
O preconceito é filho de ignorância
Entrando na aldeia, o rapaz foi quase apedrejado pelos aldeões, porém avisara-os com uma matraca barulhenta. Quem lhe ofereceu um lugar quente no curral foi o ferreiro. Esse antigo cruzado encontrara muitos leprosos na Terra Santa, esse pária não sofria de gafeira. Então, aconselhou-o a banhar-se cada dia no mar expondo o corpo inteiro ao sol. Milagrosamente, as chagas e dermite diminuíam a olhos vistos. Até os aldeões o saúdam, agora muito cordiais, sem restrições ou preconceitos.
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Vooroordelen zijn de dienaren van onwetendheid Het dorp inkomend werdt de jongen bijna gestenigd door de dorpeleingen . Hij had hen echter zijn aankomst verwittigd met zijn lawaaierige ratel . Wie hem een warme plek in de stal gaf was de smid . Deze oude kruistochtvaarder had vele lepralijders ontmoet in het Heilig Land .Maar deze verschoppeling leed niet aan lepra . Wel gaf hij hem de raad om iedere dag een bad in zee te nemen en vooral om te zonnebaden .Wonderbaarlijk ,de wonden en huiduitslag verminderde aanzienlijk. Zelfs de Dorpelingen begroeten hem nu vriendelijk en zonder voorbehoud .
Ja onwetendheid is de grootste dader van vooroordelen .
een krekel en een duizendpoot waren goede buren en vrienden.
de krekel een echt uitgangstype vroeg aan zijn vriend of hij mee een pintje ging drinken hij kreeg niet gelijk een antwoord en riep ongeduldig "gaat ge nu mee!".Wacht nog effe, ik ben mijn schoenen aan het aantrekken.
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O fábula do formigo e o grilo todos conhecem, mas poucos conhecem a piada do grilo e a centopeia Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pela vida, pois julgava que o verão esteja para gente se divertir. Então morava numa casa abandonada por um caracol e tinha como vizinho uma centopeia que vivia numa casa igual. Embora juntos tivessem um caráter divergente, um com o outro entenderia -se bem .Tornavam-se bons amigos. A centopeia porque admirou o canto do grilo e o grilo porque admirou o seu vizinho para o seu talento de corredor. Uma noite de sábado queria tomar uma cervejinha com o seu amigo vizinho Assim, perguntou à centopeia, que estava dentro da sua casa:
- Ora! Gostavas de ir comigo ao café rock tomar uma cerveja?
Não houve resposta do seu amigo. Meio chateado com isso, ele esperou um pouco e perguntou de novo:
- Que tal ir comigo ao bar tomar uma cervejinha? De novo, nada de resposta... Ele esperou mais um pouco, e não sabendo o que estava a acontecer, decidiu perguntar de novo. Mas desta vez, impaciente gritou com voz alta :
-Vizinho queres ir ou não comigo ao café rock tomar uma cerveja? Uma vozinha veio lá de dentro da casinha:
IRRA! Já tinha ouvido! Estou a calçar os sapatos!
°°°°°°°°°° Os erros ortográficos,são as minhas criações próprias e não podem ser copiadas sem aviso ao abaixo- assinado .
Desafio nº 52 – uma história com música, ruído e silêncio O Avarento O mestre era uma malevolente pessoa dickensiana. Tinha o vício de roubar os rebuçados dos alunos. Quando se encolerizou, caiu a turma num silêncio em que se podia mesmo ouvir uma agulha cair no chão. A voz dele produziu um ruído ruço, fazendo o grito de um corvo parecer música. Tinha como alcunha "O Avarento". Num dia, cada aluno devia trazer uma batata. Porquê? Ninguém soube, todavia todos recordam que as batatas desapareceram na pasta dele. Coitado!
In de streek rondom Coimbra zijn prachtige fietstochten en wandelingen te maken
Os Painéis dos Moliceiros Os motivos dos painéis são muito diversos, com representações religiosas e históricas, bem como assuntos de trabalho e da vida diária. Muitos moliceiros têm pinturas de natureza erótica. Estes desenhos absolutamente deslumbrantes demonstram preferências e habilidades pessoais, por vezes com uma clara compreensão de técnicas específicas, outras vezes as criações são poéticas, onde a falta de conhecimento formal é substituída por uma força emocional e profunda sinceridade pessoal do proprietário, resultando em pinturas naif mas ainda assim muito bonitas.
um hálito horrível
O Mosteiro de Jesus (1465 – 1874) Visitando o atual Museu de Aveiro, a guarda sorriu quando lhe perguntei se era essa Princesa Joana que não queria se casar, não obstante o desejo do rei .Pois ,cada vez no dia do pedido de casamento ela rezava para ter um hálito horrível, com a intenção para amedrontar os eventuais candidatos . A guarda respondeu -me que não estava ao corrente do hálito mau da princesa mas afirmou-me que há mais pessoas com um mau hálito ,sem que devem se casar.
Desafio Escritiva nº 18 ― onomatopeias na história
Ó dormidor preguiçoso
Ao alvorecer os pássaros já chilreiam em coro, mas no quarto do Elísio, só se ouvia o tiquetaque do despetador. TOC, toc, a mãe bateu na porta, toc, toc e cantava bem-disposta:
Ó levanta-te, ó dormidor preguiçoso,
o cuco grita "cuco, cuco".
O cuco grita na floresta.
Elísio, não ouvia a mãe, nem o blim-blém do sino, nem o cocorocó do galo, nem as sete horas do blá, blá do jornal falado. Tivera um sono profundo, zzzzzz
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een verhaal met in de hoofdrol geluiden
Bij het ochtendgloren tsilpten de vogels al in koor ,maar in de slaapkamer van Elisio hoorde men enkel het tikketakke van de wekker. Klop,klop ,moeder klopte op de deur.Klop,klop en moeder zong goedgezind .
Sta op gij luie slaper
de Koekoek roept in bos
"koekkoek,koekkoek".
De koekkoek roept in´t bos .
Elisio hoorde zijn moeder niet,noch het bingbong van de klok, noch het cocoroko van de haan,of het blabla van het radionieuws . hij was in een diepe slaap ZZZZZZZ
Dois bilhetes para Cacilhas, ida e volta, se faz favor
Lisboa Barco de passagem Overzetboot van Cacilhas naar Lisboa /cais de Sodré Com muito orgulho apresente aqui um relato de férias dum estudante da nossa escola Encora- línguas-Berchem/ Antuérpia -Bélgica
Dois bilhetes para Cacilhas, ida e volta, se faz favor
Estamos na estação fluvial do Cais do Sodré em Lisboa. Passamos uns dias na capital, e hoje de manhã decidimos ir a Cacilhas para lá almoçar e dar um passeio no Cais do Ginjal. Já fizemos a travessia do rio Tejo várias vezes nos anos passados, mas isso não nos impede de pagar mais uma vez um bilhete de ida e volta, e ir a ‘Outra Banda’.
Vamos a bordo dum Cacilheiro, um destes barcos antigos, vestido em cor-de-laranja, preto e branco. O sol brilha, a temperatura é de uns trinta graus e só há poucas nuvens neste domingo no mês de agosto. Olhamos para os outros barcos que atravessam o Mar da Palha, rumo a Barreiro, Montijo e Seixal.
Já muito cedo atracamos em Cacilhas. Em frente da estação fluvial há um largo onde ficam vários restaurantes com esplanadas. O cheiro penetrante de sardinhas assadas está no ar. Vêem-se umas barracas onde os vendedores vendem fruta e tremoços. A uns cinquenta metros fica o terminal rodoviário, onde vários passageiros do ferry apanham o autocarro para a Costa da Caparica ou Setúbal, entre outros destinos.
Nós é que vamos em sentido contrário, para o Cais do Ginjal, na zona ribeirinha de Cacilhas. Percorremos lentamente o cais velho e degradado. Há pedras soltas, buracos, garrafas de cerveja partidas, sujidade. O abandono é que rodeia este cais, a destruição, o vandalismo… À esquerda vêem-se antigas fábricas de salga de peixe e de gelo abandonadas, e pequenas casas velhas - ruínas é a palavra mais adequada - com as janelas partidas, o telhado avariado. São muitas as casas que já se desmoronaram. Os sinais de aviso ‘Perigo de desmoronamento’ nas paredes das casas obviamente não foram colocados para enfeitar.
Além disso, à direita do cais, um esgoto desagua diretamente no rio Tejo, levando consigo preservativos e pensos higiénicos… Surpreendente é que no meio disso há muitos cardumes. Os pescadores à linha, também eles não estão lá para enfeitar!
Mas porque é que gostamos tanto de estar aqui, nessa margem sul do Tejo? Basta lançar um olhar sobre o rio e a cidade de Lisboa um pouco mais além. A capital vista desta margem é fantástica, maravilhosa, inesquecível. A paisagem pela nossa frente é duma formosura rara, faz lembrar um quadro. Uma beleza destas não se vê todos os dias; realmente, estamos num miradouro privilegiado. Daqui pode-se contemplar a silhueta da capital, distinguir a Praça do Comércio, a Sé, o Castelo São Jorge, as igrejas, as docas. Um pouco mais à esquerda vê-se Belém com a sua Torre e o Padrão dos Descobrimentos.
Que maravilha! Seria esta a razão pela qual sempre regressamos a este sítio, quando estamos passando uns dias em Lisboa, esse cenário lindíssimo que não pára de nos comover?
A minha contribuição Ao longo do adarve, os guardas beligerantes rufaram nos escudos. Com o clamor estrondoso, o cavaleiro sentia-se voltar a si. Embora sempre tentasse evitar aquelas brigas armadas, desta vez não lhe davam outra solução. Apenas desceu do cavalo e já devia entregar-se a uma luta, espada contra espada. No entanto, estava visto que nenhum deles venceria. Talvez ainda surgisse uma viragem inesperada na luta, e pudessem acabá-la sem que soubessem: era uma fraqueza sua ou do atacante?